logo chic food
HOME
PERFIL DO EDITOR
EDIÇÕES ANTERIORES
MIDIA KIT
FALE CONOSCO

PANETTONI PER TUTTI

VL Chic Food reuniu três fabricantes de panetones, cada qual com suas particularidades na elaboração do apreciado “pão doce”, protagonista absoluta nas festas de final de ano. Confira...

 

MASSIMO FERRARI: RECEITA DA MAMMA

panetone_Felice e Maria Massimo Ferrari

Figura querida no cenário gastronômico da cidade de São Paulo, o sorridente restaurateur Massimo Ferrari (ex-dono do Restaurante Massimo, reduto demais concorrido na capital paulista nos áureos tempos de décadas passadas) é uma verdadeira instituição quando o assunto é discorrer sobre o universo da tradicional culinária italiana. Atualmente, no comando da rotisseria Felice e Maria, como faz todos os anos ele apresenta seu tradicional panetone para adoçar as festas natalinas. Trata-se de uma receita herdada de sua mãe desenvolvida há anos e que resgata o sabor do verdadeiro panetone italiano. Seu preparo envolve fermentação natural, para conservar sua umidade. No interior, é o clássico, com frutas secas; por fora, camada de açúcar, com amêndoas. Se o preparo é aparentemente simples, por quê será que os panetones. Felice e Maria são tão especiais? O próprio Massimo responde: “Por ser fermentado naturalmente, o produto conserva uma umidade que o diferencia dos outros. Além disso, por não incluir “invencionices” que não estão na receita clássica, é um panetone que, apesar de levar apenas frutas cristalizadas e uma crosta açucarada de amêndoas, tem um sabor único e muito elogiado pelos que têm a felicidade de consumi-lo”. A produção do panetone Felice e Maria é pequena, porém exclusiva, justamente para garantir a qualidade do produto. Vendas na própria Rotisseria Felice e Maria.

panettone_Felice e Maria

FELICE E MARIA PER MASSIMO FERRARI
Rua Hélion Povoa, 65 – Vila Olímpia – São Paulo – SP
Tel. : +55 11 3849 2504
www.felicemaria.com.br

CACAU SHOW: PANETONES COM GRIFFE CS

panettone_Cacau Show Cacau Show_panettone

A Cacau Show, uma das primeiras empresas nacionais a implementar no mercado nacional a produção em larga escala de chocolates premium, começou no bairro paulistano da Casa Verde, em 1988, quando o jovem empreendedor Alexandre Tadeu da Costa, com apenas 17 anos, resolveu revender chocolates. Conseguiu uma encomenda total de 2 mil ovos de Páscoa 50g, mas aquele tamanho, na época, estava fora de linha. Preocupado em não frustrar os clientes, o rapaz comprou a matéria prima e, com a ajuda de uma senhora que fazia chocolates caseiros, ele conseguiu atender os pedidos.
Atualmente, assim como os vários produtos desenvolvidos pela Cacau Show despertam a preferência de consumidores exigentes em busca de sabor e alta qualidade, seus panetones são elaborados com o mesmo carinho e atenção no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, através de uma equipe qualificada de alta performance que desenvolve os panetones. A produção é terceirizada com receita exclusiva da Cacau Show, que depois finaliza os panetones adicionando o maravilhoso chocolate CS no recheio e cobertura.
Para o Natal 2020, a empresa aposta em dois tentadores lançamentos: Panetone Clássico Miau, marca proprietária da Cacau Show muito apreciado pelos consumidores, com gotas de chocolate ao leite e recheio sabor brigadeiro, coberto com chocolate ao leite e decorado com chocolate Miau; e o Panettone Premium 5 chocolates, de 1 kg, massa tradicional com gotas de chocolate 55% com recheio de truta ao leite laCreme e truta branca laCreme, coberto com chocolates.
CACAU SHOW
e-commerce www.cacaushow.com.br

BRIGADERIA: SABOR DE INFÂNCIA

panetone_brigaderia brigaderia_pão de mel

A Brigaderia, rede de lojas especializada em brigadeiros, com unidades nas principais cidades do estado de São Paulo, é a fusão das diversas versões do doce mais amado do Brasil com a experiência sensorial da degustação e do conforto de comer um docinho que nos remete à infância, tudo envolvido na sensação de surpresa pelo ambiente, cores e detalhes. Com isso, a marca tornou-se a verdadeira grife do doce, desejada e admirada, sem perder o encanto do brigadeiro feito em casa. Para a produção dos seus doces, totalmente artesanais, utiliza chocolates belga, matérias primas de primeira qualidade e possui mais de 30 sabores de brigadeiro em seu portfólio de produtos.
Além dos brigadeiros, a empresa está com uma linha de panetones tão saborosa quanto. Com ingredientes variados, os lançamentos para este Natal prometem atender paladares dos mais diversos, em várias versões. O Brigattone Recheado, por exemplo, fotografado nesta matéria, leva nozes na massa com recheio de brigadeiro doce de leite, coberto de chocolate ao leite e decorado com granulado sabor caramelo. Uma tentação!!! Há outra opções: Brigattone na Canela, Brigattone Tradicional e o Brigattone Mini, chocottone coberto com chocolate e recheado com brigadeiro nos sabores Ao Leite, Meio Amargo, Ninho e Pistache. As novidades não param por aí. Com uma singela e despretensiosa embalagem, o Trio de Brigaméis reserva deliciosa surpresa: pães de mel nos sabores Ao Leite, Ninho e Doce de Leite.  
Em setembro de 2013, metade do capital da Brigaderia foi adquirido pela Holding Cacau Par com o intuito de estruturar e expandir a marca para o restante do país. Com a aquisição, a empresa passou a contar com toda a expertise em produção, logística e expansão para o modelo de franquias que a Cacau Show desenvolveu ao longo de seus 28 anos de atuação no mercado nacional. Atualmente, a Cacau Show é totalmente proprietária da Holding.
BRIGADERIA
Encomendas | personalizações tel. +55 11 2338 7000
www.brigaderia.com.br

PANI DI TONI: A ORIGEM DO PANETONE

ughetto wedding

Reza a lenda que Toni, um humilde ajudante de cozinha de Ludovico Il Mouro, em Milão, Itália, seria o inventor de um dos doces mais característicos da tradição italiana

Eis a história: na véspera de Natal, Toni, um cozinheiro-chefe da casa Sforza, em Milão (Itália), queimou o doce preparado para o banquete ducal. Ele decide sacrificar o pão de levedura-mãe que tinha reservado para o seu Natal. Mistura farinha, ovos, açúcar, uvas passas e frutas cristalizadas, até obter uma massa muito macia. O resultado foi tão surpreendente, que Ludovico batiza o preparo de Pani di Toni (Pão de Toni), em homenagem ao seu criador.
A primazia de Toni não é assim tão pacífica. O empreendedor ajudante de cozinha disputa com outros criadores da rica iguaria, entre os quais se destacam Ughetto degli Atellani e a Irmã Ughetta. No entanto, os relatos não fazem parte da história, mas sim no imaginário coletivo: Toni, Atellani e Ughetta são lendas criadas entre o fim do século XIX e início do XX para ilustrar ainda mais o que já era orgulho da gastronomia de Milão. Ughetto e Ughetta, entre outras coisas, são nomes ligados à palavra milanesa para uva passa: ughett.
Controversas à parte, a verdadeira origem do panetone deve ser procurada no costume difundido na época medieval de celebrar o Natal com um pão mais saboroso que o de todos os dias. Um manuscrito tardio do século XV de Giorgio Valagussa, preceptor da casa Sforza, atesta o costume ducal de celebrar o chamado rito do tronco. Na noite de 24 de dezembro colocava-se um grosso tronco de madeira no caminho e, enquanto isso, eram levados à mesa três grandes pães de trigo, matéria prima de grande valor na época. O chefe de família servia uma fatia para todos os comensais, reservando uma para o ano seguinte, como símbolo de continuidade.
A chegada do Panetone no Brasil coincide com o período da Segunda Guerra Mundial, quando os imigrantes italianos vieram em peso para o país. Por ser uma receita tradicionalmente natalina e muito querida por boa parte da população, é natural que a mesma começasse a ser repassada entre gerações após a instalação das grandes colônias italianas por aqui. A receita clássica de Panetone é uma só, protegida por um decreto assinado em 2005 na Itália, que determina as quantidades mínimas de cada ingrediente que devem ser usadas na confecção desse pão. Para ser um Panetone de verdade, portanto, é preciso acertar as quantidades de farinha, sal, água, açúcar, ovos e frutas cristalizadas determinadas nesse decreto.

PANETTONE BAJ: O MILANÊS QUE CONQUISTOU O MUNDO

panettone baj

Giuseppe Baj, nascido em 1839, pertencia a uma família de chefs confeiteiros que faziam panetones desde 1768. Foi um dos grandes produtores que lançou o panetone muito além das fronteiras de Milão, na Itália, sendo hoje um dos sobremesas mais difundidas no mundo. Sua confeitaria ficava na Piazza del Duomo, esquina da Via Santa Radegonda, logo abaixo da torre da Madonnina, um ponto de encontro popular entre o beau monde de literatos e artistas da cidade. O poeta futurista Marinetti foi um dos muitos habitués da loja; todos os anos Giuseppe presenteava seus amigos com um Panetone Baj de Natal, junto com uma exemplar de sua revista “Poesia”.
Na época, o panetone foi produzido em uma grande fábrica por meio de energia hidráulica e a vapor. Depois de participar como soldado do exército de Garibaldi durante as campanhas de Unificação da Itália de 1859 e 1860, Giuseppe casou-se com Teresa Campiglio, que o auxiliou na gestão do negócio. Eles tiveram seis filhos. Hoje, as duas pessoas responsáveis ​​pelo renascimento da marca no século 21 são dois descendentes diretos de Giuseppe Baj: Cesare Baj (binesto) e Tomaso Cesare (tataraneto), este trabalha na área editorial e de aviação, enquanto Tomaso é designer de comunicação. Quando questionados sobre o porquê de embarcarem neste projeto, respondem: “Crescemos rodeados de lembranças do negócio de nosso ancestral Giuseppe, entre as quais seu retrato que está pendurado em nossa casa há gerações. Em algum momento, principalmente por motivos sentimentais, decidimos registrar novamente a marca e relançar a produção do Panetone Baj”.
Cesare e Tomaso Baj libreto_Baj
Cesare Baj (bisneto) e Tomaso Cesare (tataraneto): precursores do panetone idealizado por Giuseppe Baj
O Panettone Baj continua a ser um produto premium, feito sob medida para atender consumidores sofisticados ou como um presente corporativo de luxo. Cada panetone inclui um livreto de 24 páginas ricamente ilustrado, que descreve a história da marca, a vida de Giuseppe Baj e suas conquistas no campo da confeitaria. Cesare e Tomaso optaram por adotar as imagens e logotipos da embalagem original do panetone Baj do final dos anos 1800 e, nesse ínterim, propor algumas ideias de marketing próprias. “No tempo dos nossos antepassados ​​- comenta Cesare Baj - o panetone era vendido fresco durante todo o ano e tanto os habitantes de Milão como os seus visitantes podiam apreciar o bolo saído do forno a qualquer momento. Seria ótimo ter a possibilidade de propor panetones a cada temporada, pelo menos em Milão, cidade-chave do mundo globalizado”.
Conteúdo: Baj & C. Srl
www.panettonebaj.it

logoface logoinsta logoissuu
logotipo acertado
(c) VL Editorial 2018 - Todos direitos reservados.
Créditos de fotos: Raphael Crisuolo (divulgação)